
Instituição Cepro presta solidariedade a Marina Silva após ataques no Senado

O Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras (Cepro), por meio de nota oficial publicada em seu perfil no Instagram, manifestou solidariedade à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta quarta, 28, após os ataques sofridos por ela durante reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, realizada em Brasília, na última segunda, 27. A manifestação da entidade, presidida pela professora Guilhermina Rocha — que também publicou mensagem de apoio em sua rede social pessoal — denuncia o teor misógino e racista das ofensas dirigidas à ministra e repudia a violência política contra mulheres, especialmente mulheres negras, em espaços institucionais.
Na nota, o Cepro afirmou que “não aceitará a naturalização da violência política contra mulheres” e destacou a gravidade do ocorrido durante a audiência na Comissão de Infraestrutura, quando a ministra Marina Silva foi alvo de ataques considerados desrespeitosos por parlamentares da base e por entidades da sociedade civil.
“Ao agredir Marina Silva, não se ataca apenas uma pessoa, mas todas as mulheres que lutam para ocupar os espaços de poder”, diz o comunicado. A publicação ressaltou ainda a trajetória política e pessoal da ministra como exemplo de superação e resistência, lembrando que Marina é reconhecida internacionalmente por sua atuação em defesa da justiça socioambiental.
O episódio no Senado repercutiu entre autoridades e organizações não governamentais. Parlamentares como a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) também se pronunciaram em apoio à ministra, classificando os ataques como “inadmissíveis” e cobrando providências da Mesa Diretora da Casa.
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a violência política de gênero é um fenômeno crescente no Brasil. De acordo com levantamento do Instituto Alziras, mais de 60% das mulheres que ocupam cargos eletivos relataram já ter sofrido violência política, sendo a maioria dos casos verbal e simbólica. A cientista política e professora da Universidade de Brasília (UnB), Carla Matos, explica que esse tipo de agressão busca deslegitimar a presença feminina na política.
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