Uma dúvida muito frequente é o que uma amante pode exigir, em outras palavras, será que ela tem algum direito legal?
Na verdade, enquanto amante, ela não tem direito a nada, mas a partir do momento que o homem se separou e passou a viver com essa mulher, ela não é mais considerada amante, e sim companheira de fato.
Agora, partindo para o aspecto emocional, se tiver como saber se um homem casado está atraído por você, ela talvez solicite maior atenção ou uma presença mais constante.
Essa é uma questão bastante delicada, especialmente em o que uma amante pode exigir de acordo com a lei, ou seja, o que diz a lei em relação aos direitos de uma amante.
Portanto, continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!
O que uma amante pode exigir legalmente?
Quando se trata sobre o que uma amante pode exigir em termos legais, é importante deixar claro aqui que nada do que for mencionado aqui faz referência a algum juízo de valor, e sim o que diz a lei sobre os direitos de uma amante.
Antes de tudo, é necessário saber o que é união estável perante a lei: não é exigido coabitação, prole ou período mínimo, mas o que importa é a intenção de constituir família.
No entanto, segundo o Código Civil, a amante não tem direito a exigir união estável, já que se trata de uma relação eventual.
Assim, mesmo que a mulher comprove que viveu um relacionamento com homem casado (e não separado de fato), ela (amante) não terá direito à partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum.
Também não terá direito a qualquer indenização pelo tempo que ficou com ele, porém, existem casos e casos, inclusive, alguns favoráveis às amantes.
Portanto, via de regra, o que uma amante pode exigir legalmente é nada, já que ela não tem direito a nada do que foi adquirido ao longo do casamento com sua esposa.
A não ser que ela tenha tido um filho, nesse caso, o filho teria direito à parte que lhe cabe na herança, somente após a morte do homem casado em questão.
Entenda o perfil psicológico de uma amante
Para você entender o que uma amante pode exigir em termos de sentimentos, é importante compreender mais a fundo o perfil psicológico de uma amante.
A amante é geralmente uma mulher vulnerável, que não se sente plenamente satisfeita em seu trabalho e/ou relações interpessoais.
Nesse sentido, ela encontra nesse triângulo amoroso uma espécie de tábua de salvação para sua crise existencial.
Após a primeira etapa da sedução e satisfação sexual, surge então o desejo de oficializar a relação, o que é fonte de muita frustração porque são pouquíssimos os casos de relações extraconjugais que de fato terminam em uniões oficiais e/ou publicamente aceitas.
É justamente a não possibilidade de oficializar a relação que gera muita raiva, frustração e ansiedade, o que pode levar à amante a exigir uma série de coisas, e em casos extremos, chantagens.
Como o homem casado não tem a intenção de deixar sua esposa, ele acaba cedendo a essas vantagens, tornando-se assim um círculo vicioso.
Nesse sentido, em razão da dependência afetiva, e sob o ângulo de o que uma amante pode exigir, pode chegar ao ponto de uma relação tóxica.
A amante ignora ou nega a dominação a qual ela está submetida porque as regras são impostas pela pessoa casada e não existe nenhuma margem de manobra.
Por consequência, a amante se adapta a essas regras sem perceber como isso está afetando sua autonomia e independência.
Por sua vez, é uma pessoa com uma baixa autoestima, uma insegurança notável e que coloca toda sua energia nessa relação, embora ela tenha consciência que não terá futuro.
Conclusão
Juridicamente falando sobre o que uma amante pode exigir, na verdade, ela não tem direito a praticamente nada, uma vez que não mantém uma relação estável.
Obviamente que existem casos em que a justiça avalia para saber se o que ela está exigindo é viável ou não, porém, é muito raro a amante ganhar.
Já sob o ponto de vista emocional, a amante geralmente exige mais atenção, comprometimento e até que o homem abandone sua esposa, e acaba se frustrando porque não é o que acontece.